Marden Campos, OLAC
A grande novidade dos estudos demográficos nos últimos anos é a utilização de bases de dados virtuais como fonte de informação. Oriundos da internet e do sistema de telefonia – informações de redes sociais digitais, acesso a sites, chamadas telefônicas, mensagens eletrônicas, servidores de email, dentre outros –, essas grandes bases de dados (“big data”) entraram de vez na lista de fontes que os estudiosos de população lançam mão para estudar o comportamento reprodutivo, o padrão de doenças, a mobilidade espacial, dentre outros aspectos relacionados à dinâmica populacional. Exemplos disso são a criação de um grupo de trabalho global sobre big data na divisão de estatística das nações unidas , o painel científico da União Internacional para o Estudo Científico de População (IUSSP) sobre Big Data and Population Processes e a presença de oficinas de trabalho e de uma mesa redonda sobre Web and Social Media for Demographic Research no congresso conjunto da Associação Latinoamericana de População (ALAP) e Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP) realizado no último mês de outubro . Além disso, o tema é central para os debates que ocorrem o neste blog , para o qual buscamos contribuir um pouco mais. Sigue leyendo